Em um país como o Brasil onde, entre 2015 e 2019, mais de 110 mil meninas entre 10 e 14 anos foram submetidas a partos ou cesarianas, e que o ato sexual com menores de 14 anos é considerado crime de estupro, de acordo com o Código Penal brasileiro, beira o absurdo submeter a vítima a mais uma situação de violência como a do ocorrido.
Esperamos que as devidas condutas sejam tomadas pelas autoridades competentes de modo a coibir manifestações como a da servidora, e de capacitar os servidores da saúde de toda a rede do Estado do Acre em prol do acolhimento adequado e humanizado de mulheres em situação de vulnerabilidade, sobretudo, as crianças e adolescentes.
A Diretoria