A voz da classe médica não se faz ouvida em seu clamor pela pasta gestora responsável pela saúde. Escala de plantões são feitas pro forma, somente para cumprir burocracia administrativa, mas cheias de “buracos”, com uma falsa resolução da gestão que encontra na redução do número de médicos por plantão a forma de cumprir com suas obrigações administrativas.
Aos médicos recai a responsabilidade de fazer vários plantões extras (mesmo contra sua vontade), para suprir o número mínimo de profissionais necessários a fim de oferecer uma saúde considerada digna e de qualidade aos usuários do SUS. Outro agravante a essa situação é a constante de se submeterem aos desmandos de chefes imediatos para não serem penalizados administrativa e eticamente.
No dia 03 de setembro passado tomamos conhecimento de agressão física contra uma colega médica, que foi covardemente violentada física e psicologicamente, em ambiente de trabalho por familiares de paciente atendido no HUERB. Infelizmente não é a primeira situação do tipo que acontece em nosso Estado.
A Associação Médica do Acre, na pessoa de seus diretores, REPUDIA veementemente a violência cometida contra os médicos do Estado, e o trabalho ineficaz dos gestores do Estado, que demonstram estar cegos, surdos e mudos quanto às reivindicações da classe enquanto os colegas sofrem as consequências do trabalho na linha de frente de uma saúde pública desmantelada.
Diretoria